Assumir liderança traz muitos desafios. Exige que o profissional se especialize, enfrente desafios e trabalhe duro. A nossa Coordenadora de Excelência Operacional, Luana Lima, uma das lideranças mais jovens na RCELL e nossa segunda entrevistada nessa série especial de lideranças femininas no ambiente corporativo, divide agora a sua história; confira.
Luana e a RCELL
A relação entre Luana e RCELL existe há alguns anos, sempre trabalhando no setor de Excelência operacional. Sempre com grande autonomia para realizar tarefas, para testar novas metodologias.
Portanto, a empresa sempre foi um espaço aberto para desenvolver habilidades e competências, para ela “essa abertura já prepara você para ser líder, não te deixa travado apenas no que você precisa fazer e prepara você para pensar de forma estratégica.”
Esse preparo, autonomia e segurança para errar tentando acertar é parte importante para ter, eventualmente o cargo de liderança.
Como a liderança aconteceu
Muitas vezes, a liderança acontece antes mesmo de ter um cargo de gestão. Ações no dia a dia fazem com que outras pessoas percebam a capacidade de influenciar positivamente e, mesmo sem intenção, acaba exercendo essa função.
“Você não recebe uma promoção para liderar, você começa a liderar e as pessoas vão percebendo que você tem a capacidade de executar aquilo.”
Mesmo que aconteça de forma natural, ser líder, ou se tornar um, pode ser assustador. Em um mundo em constante evolução, esse pensamento de “ser ou não capaz” pode passar na mente de muitas pessoas, um nervosismo normal de quem busca evoluir.
Portanto, ser líder, é enfrentar um maior desafio interno do que externo, é “se sentir capaz, sentir que consegue liderar e não sentir síndrome do impostor. É um desafio pessoal, é lembrar todos os dias de que é capaz.”
Mulheres e liderança
Muitas mulheres relatam, ao longo de sua trajetória profissional, algum tipo de barreira profissional enfrentada por preconceitos que vem da sociedade. Isso é um estigma que, vem sendo quebrado, mas “a gente tem um teto de vidro, uma barreira.”
Para Luana, a barreira imposta para a mulher é muito mais interna, pois, se ela deixar esse estigma determinar o comportamento dela, ela “vai se portar e seguir a vida como se ela fosse incapaz, muitas vezes isso gera barreiras mentais em mulheres que querem atingir um nível de liderança.” Portanto, quebrar essa barreira mental interna e lutar contra dificuldades impostas é importante para ascender a um cargo de liderança.
Os benefícios de uma liderança feminina
Entretanto, quando essas dificuldades são superadas, o impacto na cultura da empresa é palpável. Através da empatia que é mais forte em mulheres, proveniente da forma como a sociedade é estruturada, isso afeta positivamente outros funcionários.
“A liderança feminina é mais empática com os colaboradores e tentamos entender melhor as situações. Pensamos em como a pessoa vai se sentir recebendo um feedback ou como ela performa melhor. Tem uma questão de liderança situacional, é entender o colaborador e se adaptar a ele.”
Outras histórias vêm aí…
Na RCELL, a liderança feminina é uma característica que acompanha a empresa desde o seu início. Isso se mantém até hoje, com mulheres em diferentes cargos, exercendo liderança em todos os níveis.
Fiquem atentos para conhecer novas histórias em breve!